Como dito na aula 10 de Identidades e Culturas a identidade é socialmente construída, a partir do momento em que a figura do "outro" é essencial para dizer quem sou. Ser reconhecido pelo que é é o objetivo de qualquer pessoa. No entanto, essa alteridade (como definido em aula: capacidade de reconhecer o outro) nem sempre é real. O que quero dizer é que que esse reconhecimento, em inúmeras situações, é falacioso. O vídeo abaixo demonstra isto:
As pessoas são reconhecidas por rótulos que a sociedade as impõe. O Brasil, sendo um país tão plural não deve aceitar tais rótulos. Afinal, a identidade de ninguém pode ser rotulada.
Além de uma rotulação fajuta que acontece, há, com essa falaciosa alteridade, uma cristalização das desigualdades.
E cai entre nós: nenhuma desigualdade deve ser aceita! Como o dito de uma camiseta que tenho há anos: "cada um cada um". Somos singulares, em cada detalhe mostramos nossas diferenças e nem por isso devemos ser tratados como desiguais.
Como ideia central deste blog, de que o território é um campo de forças, uma teia de rede de relações sociais projetadas no espaço, pode-se dizer que se o não reconhecimento do outro, isto é, se as relações sociais que qualificam os indivíduos como desiguais continuarem a serem projetadas no Brasil, pouca esperança há de o preconceito, comumente visto, irá desaparecer,
Faz-se necessária novas posturas, novos reconhecimentos, novas relações sociais que façam com que isto acabe! Mudar a identidade dos brasileiros é mudar o Brasil!


