No entanto, neste quadrimestre me deparei com uma novidade nebulosa em meus estudos: a liberdade. Sempre, sempre mesmo, os objetos de estudos eram dados a mim como coisas "imutáveis", como algo que eu fosse obrigado a aprender daquele jeito e ponto. Já nesse quadrimestre que me encontro isso mudou... A liberdade de ensino e aprendizagem proposta pela educadora de Identidades e Culturas, Andrea Paula, era algo que eu nunca tinha vivenciado.
Admito que estranhei, que senti dificuldade e até mesmo rejeição á essa proposta. Achava que não conseguiria aprender algo sem um professor "cuspindo" (em referência ao elemento saliva do método tradicional) conceitos em mim, sem ordens expressas e prazos estabelecidos e rígidos. Mas, surpreendentemente, cá estou eu fazendo uma "atividade" de Identidades e Culturas por livre e espontânea vontade! Em todas a semanas participei das aulas, sendo com intervenções; como cartazes e entrevistas; levando coisas para o café ou ainda participando de conversas com os demais alunos que tornaram esta experiência ainda mais interessante!
Acredito que a identidade e os métodos da educação brasileira devem ser revistos. Afinal, quantos casos não ouvimos de pessoas que abandonaram a escola por não se encontrem dentro dela, isto é, não sentir que a identidade da escola conversa com a sua própria identidade?
Vencer essas barreiras é fundamental e expandir a identidade do ensino para outras vias, como a educação libertária, é a chave para os desafios que estão por vir!
Olha eu aí trabalhando na aula!

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